PARA TRAZER UMA FRANQUIA INTERNACIONAL


Quais os cuidados a tomar e como se tornar um forte candidato

O primeiro passo é verificar a existência de mercado no país para o negócio. “A análise de viabilidade financeira é também muito importante. As pessoas esquecem de fazer conta”, diz a advogada Melitha Novoa Prado.

Deve-se dedicar um tempo especial para a análise de royalties e taxas de importação. “Lembre-se de que é um processo de escolha mútuo”, afirma Paulo Ancona, sócio e diretor da Vecchi & Ancona, que está formatando a marca Re/Max no Brasil.

A franquia deverá estar preparada para se adaptar à realidade de um país diferente. “Há marcas que se restringem a traduzir o material e adaptar a legislação. Dependendo do segmento de atuação, isso pode levar ao insucesso”, diz Ancona.

É preciso prestar atenção aos aspectos logísticos, que podem ser complicados em uma operação internacional. No caso da Great American Cookies, como a massa de biscoitos virá dos Estados Unidos, a rede está disposta a dar um desconto no preço da matéria-prima.

Calma é essencial. No caso da NexCen, os interessados passam por uma conversa inicial, os dados são avaliados, é feita uma entrevista e eles vão aos Estados Unidos para conhecer o negócio. “Consideramos muito valioso passar um tempo com os futuros parceiros para saber se têm profissionalismo. Não temos pressa”, diz Michael Murphy, diretor da empresa.

Ter experiência no ramo em questão só traz vantagens na negociação. No caso da NexCen, ter conhecimento da atividade é pré-requisito para as franquias de calçados e de moda. No caso das franquias de alimentação, como a empresa controla o processo de produção e disponibiliza suporte e treinamento, profissionalismo e viabilidade financeira são as características mais importantes.


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