Startup de entrega de alimentos recebe investimento de US$ 135 milhões

Startup de entrega de alimentos recebe investimento de US$ 135 milhões

A Blue Apron, dos EUA, envia uma caixa com os ingredientes necessários para preparar três refeições diferentes para duas pessoas

Da Redação - 12/06/2015
Em cerca de seis meses, a startup triplicou sua quantidade de entregas, chegando a 3 milhões de refeições por mês (Foto: Divulgação)
Blue Apron, startup que entrega em casa os ingredientes certos para o preparo de uma refeição, recebeu um aporte de US$ 135 milhões.
A rodada foi liderada pelo fundo Fidelity Management e também contou com investidores que já haviam injetado dinheiro no negócio, como Bessemer Venture Partners, First Round Capital e Stripes Group.
Atualmente, o valor de mercado da Blue Apron, segundo a própria empresa, é de US$ 2 bilhões. Para se ter uma ideia da curva de ascensão da empresa, em abril do ano passado esse valor era de US$ 500 milhões.
Hoje, a startup, que tem sede em Nova York, entrega cerca de 3 milhões de refeições por mês. Em novembro passado, entregava 1 milhão.
A Blue Apron cobra US$ 59,94 por semana para entregar na casa do cliente uma caixa com os ingredientes necessários para preparar três refeições diárias diferentes para duas pessoas.

6 dicas para começar seu negócio do zero

6 dicas para começar seu negócio do zero

O segredo para começar a empreender é encontrar uma ideia que seja apaixonante

Da Redação - 20/03/2015
visão_inovação_planejamento (Foto: Thinkstock)
Se você fica desanimado quando pensa em tirar sua ideia do papel, lembre-se de que até mesmo grandes empreendedores como Bill Gates e Warren Buffet começaram sem nada.
A característica mais importante para em um negócio é ter paixão pelo projeto. Ele deve sempre te deixar animado e com brilho nos olhos.
Após descobrir qual a sua paixão, você precisa colocar a mão na massa e dar início aos seus planos. O empreendedor Lewis Howes fez uma lista para o site Entrepreneur com algumas dicas de como começar o seu negócio.
1. Pesquise seu mercado
É essencial entender a concorrência e o mercado na hora de abrir sua empresa. Faça uma pesquisa profunda para se tornar um especialista no assunto.
Não fique desmotivado caso o mercado pareça competitivo demais. Você pode usar isso como uma vantagem. Um mercado inchado significa que muitas pessoas estão se dando bem nessa área de atuação. Ou seja, você também pode ser bem sucedido.
2. Tenha um objetivo
Muitos empreendedores costumam estabelecer novas metas a cada seis meses. Porém, é sempre importante ter uma meta principal a ser alcançada. Pense em qual é o seu objetivo maior e planeje dar um pequeno passo a cada dia para chegar lá.
3. Produza conteúdo que as pessoas queiram compartilhar
Buscar inspiração nas grandes empresas pode sempre ser algo interessante para alimentar suas ideias. Porém não se esqueça de produzir algo único para sua marca – principalmente se estivermos falando de um site próprio.
As pessoas gostam de sites com conteúdo diferenciado, que elas possam sempre acessar e compartilhar. Crie algo que seja uma referência para o público.
4. Faça uma lista de e-mails
E-mails ainda são uma das melhores formas de fazer o marketing online da sua empresa. A lista de mailing é uma das ferramentas mais importantes para um negócio.
Após desenvolver seu site, comece a captar os contatos das pessoas que visitarem sua página. Elas podem se tornar clientes em potencial para os seus produtos.
5. Crie produtos ou serviços que possam ser vendidos
Para atingir os objetivos financeiros da sua empresa você precisa ter algo para ser vendido ou monetizado. Desenvolva uma relação com a sua audiência e tente entender quais são as necessidades dela. Em seguida, crie algo que resolva os problemas dessas pessoas.
Empresas de sucesso estão sempre baseadas no princípio de que elas oferecem uma solução para as necessidades de seus clientes.
6. Comece agora!
Muitas pessoas perdem tempo pensando em como fazer as coisas serem perfeitas antes de lançarem o seu negócio. É um erro perder tempo se planejando excessivamente. Companhias de sucesso estão o tempo inteiro lançando novos produtos, mesmo que eles ainda não estejam perfeitos. A evolução e a experiência vão surgindo aos poucos.
Pense, por exemplo, no Facebook. A todo o momento eles estão fazendo mudanças no serviço deles. Comece hoje mesmo. Se não, talvez seus projetos nunca vão sair do papel.

Empreendedor investe em máquina de coxinha e faz sucesso

Empreendedor investe em máquina de coxinha e faz sucesso

Gilberto Poleto criou a Bralyx, e suas máquinas deram origem a outras empresas como a Massa Leve

Por Priscila Zuini com Gabriel Lellis - 28/05/2015
As máquinas de mini coxinha da Bralyx custam entre R$ 20 mil e R$ 90 mil (Foto: Divulgação)
“Eu sempre fui um típico funcionário de empresa. Comecei jovem como office-boy e cheguei até o cargo de diretor. Até que uma crise veio, e empreender foi a minha salvação”. Esse é um resumo que Gilberto Poleto, 66, faz de sua própria história. Fundador da Bralyx, uma empresa especializada na fabricação de máquinas produtoras de coxinhas, salgados e confeitaria, o empreendedor começou seu negócio com 40 anos. Hoje, sua empresa fatura cerca de R$ 50 milhões por ano.
Poleto começou sua carreira nos bancos e quanto tinha 28 anos entrou no ramo alimentício como administrador de finanças na CICA, conhecida pela produção de molhos de tomate. Com o passar dos anos, ele trabalhou em outras marcas de alimentos, e junto com a irmã abriu uma empresa de representação que importava máquinas para a produção de massa fresca e pizza.
A empresa, que na época já se chamava Bralyx, não era a principal fonte de renda de Poleto. Quando perdeu o emprego em razão de uma crise no setor, em 1993, Poleto resolveu investir de vez no negócio.
No início, empreender foi difícil, pois no Brasil não havia um grande público consumidor de massa fresca. “Percebemos que muitas pessoas falavam da necessidade de uma máquina para fabricar salgados. Resolvemos importar da Itália uma máquina que fazia algo parecido, e adaptamos para a produção de coxinhas”, afirma Poleto.
A partir de então, a Bralyx passou a focar no pequeno e médio empreendedor, que mostrou ser o principal interessado nas máquinas de salgado. A empresa começou a fabricar máquinas compactas com preços entre R$ 20 mil e R$ 90 mil. “A maior parte dos nossos clientes queria empreender, mas estava em estado inerte porque não tinha condições financeiras para arcar com grandes custos de maquinário. Nosso plano foi fornecer ao produtor de bairro uma oportunidade de aumentar sua produção, tornando-se uma pequena e média fábrica”.
Com o passar dos anos, Poleto diversificou sua empresa, e começou a produzir máquinas para diversos tipos de alimentos, como doces e cupcakes. A Bralyx também investiu em uma linha voltada especialmente para o público internacional, com máquinas especializadas na culinária estrangeira, como uma máquina de kibe. Essa internacionalização corresponde hoje a 20% do faturamento da empresa, que já atua em 50 países diferentes.

Rede de franquias fatura com sabores inusitados de coxinhas

Rede de franquias fatura com sabores inusitados de coxinhas

A Coxinha du Chef tem um ano de existência e pretende fechar 2015 com faturamento de R$ 5 milhões

Por Priscila Zuini com Isabela Moreira - 10/06/2015
A rede produz três milhões de coxinhas por mês (Foto: Divulgação)
Apesar de ser formado em administração e especializado em gestão estratégica de negócio, Sidnei Zucatelli, de 33 anos, não tinha atuado à frente de um negócio até um ano atrás. Essa perspectiva mudou quando ele conheceu Roberto Minelli, um dos sócios daCoxinha du Chef, rede de franquias especializada em salgados.
Coxinhas com vários tipos de recheios – parmegiana, hot dog, doce de leite e carne louca são alguns dos sabores – e salgados como pão de queijo vendidos no cone são a especialidade da rede.
Zucatelli gostou da ideia e decidiu se tornar um franqueado da rede. “A ideia da coxinha é ter uma operação simples sem perder a qualidade”, afirma. A Coxinha du Chef possui uma fábrica própria, em São Paulo, onde todos os salgados são produzidos. O franqueados recebem os salgados prontos e só precisam fritar e vender. 
Ele abriu uma unidade no bairro de Pinheiros, em São Paulo. “Com cinco meses de operação, ela se tornou a principal loja da rede”, diz o empreendedor, que em seguida tornou-se sócio da unidade da Lapa, também na capital paulista.
Com tantos bons resultados, o empreendedor foi convidado a se tornar diretor da rede e reestruturar o plano de negócios e a gestão. “A Coxinha du Chef até então não tinha um formato bem estruturado como uma franquia que quer expansão, mas acabou crescendo muito rápido”, afirma. Em questão de um ano, foram abertas 20 unidades da Coxinha du Chef, três delas fora do estado de São Paulo.
Unidade da Coxinha du Chef em Santo André, em São Paulo (Foto: Divulgação)
Uma das primeiras decisões de Zucatelli foi investir em uma linha de produtos assados para o café da manhã. “Estamos de olho no mercado e percebemos que o modelo de salgados assados, com aspecto mais natural, tem um apelo muito forte. Trouxemos essas novidades para o café da manhã e elas estão saindo super bem”, afirma.
Investir em sabores inusitados de coxinhas foi outra diretriz dada à rede. A cada dois meses, a Coxinha du Chef lança novos sabores. “Eles têm um apelo maior”, diz o Zucatelli. A ideia é associar os recheios com datas específicas. Dezembro, por exemplo, é mês da coxinha de panetone.
O diretor da rede também deu bastante atenção ao plano de franquias. O objetivo é terminar 2015 com 59 unidades, mas a preferência é que elas sejam responsabilidade de 20 franqueados. “Quero que os franqueados estejam felizes. Não quero ter vários, mas poucos de confiança”, diz Zucatelli. “Franquia é como um grande time. Você aprende a conhecer quem está do outro lado. Conhece as fragilidades e aprende como canalizar a força.” O investimento inicial em uma unidade da Coxinha du Chef é de R$ 80 mil, com um faturamento mensal médio de R$ 30 mil.
A rede atualmente produz três milhões de coxinhas por mês e pretende faturar R$ 5 milhões em 2015. Para Zucatelli, estar à frente desse processo é uma realização pessoal. “Nunca me dediquei tanto para um negócio. Acredito demais nesse modelo de negócio”, afirma o empreendedor.

Maiores inovadores dos últimos 50 anos

10 lições dos maiores inovadores dos últimos 50 anos

Confira o que podemos aprender com grandes inovadores da nossa era para aumentar os negócios

Por Endeavor Brasil * - 11/06/2015
Steve Jobs: Quando pequeno, o pai de Jobs o ensinou a mexer com eletrônicos o que o inspirou, no futuro, a construir a Apple.  (Foto: Reprodução)
Grandes empreendedores são inspiração para buscarmos novos desafios e seguir seus passos. Independente se você é funcionário ou dono de uma empresa, há muito que aprender com eles. Recentemente, estudei a vida e obra de grandes inovadores como Mark Zuckerberg (Facebook), Jeff Bezos (Amazon), Steve Jobs (Apple), Larry Page (Google) e Sergey Brin (Google), que serviram de inspiração para escrever um livro. Pude descobrir uma série de lições em comum que eles utilizaram ao longo de suas trajetórias e que compartilho aqui com vocês.
1. Não tenha medo de correr riscos
Para uma empresa como o Google, que valoriza muito a análise de dados em larga escala, pode parecer estranho correr riscos e aceitar incertezas nos projetos. Os dados são importantes para verificação da demanda e validação dos projetos piloto, mas nada disso impede que novos produtos inovadores sejam gerados e lançados, mesmo que tenha grandes níveis de incertezas. Essa abordagem já rendeu grandes fracassos para a empresa, mas também grandes sucessos.
2. A inovação não precisa ser somente nos produtos
Os grandes inovadores pensam a abordagem de modo sistêmico, vislumbrando oportunidades em diferentes partes do negócio. Quanto mais tipos de inovações conseguirmos incorporar, maior a proteção e robustez do modelo de negócios criado. Uma ferramenta importante para fazer essa avaliação pode ser o Innovation Storming.
3. Conecte os pontos
De acordo com pesquisa realizada pelos professores Clay Christensen, Hal Gregersen e Jeff Dyer, uma das principais características que separam uma pessoa criativa das outras é a habilidade de associação entre diferentes situações, problemas e ideias de campos até mesmo não relacionados. Essa busca por combinar experiências e visões de campos distintos colaborou bastante na capacidade de inovar de Jobs, por exemplo, e ele fala exatamente disso neste discurso.
4. Forme equipes de alto nível
O impacto das contratações iniciais em uma startup é muito grande no futuro do negócio, especialmente na cultura organizacional que está se formando. Contratar as pessoas erradas no começo pode impactar negativamente nos valores desejados pelos empreendedores. Bezos dizia que se você contratasse tubarões, não se podia esperar que eles agissem como golfinhos. O processo de recrutamento para montar uma estrutura organizacional coerente com a cultura era fundamental. Era preferível entrevistar 50 pessoas e não contratar ninguém do que contratar a pessoa com o perfil errado.
5. Facilite a colaboração e o trabalho em equipe
Apesar do senso comum acreditar que as inovações da Apple eram fruto do trabalho solitário de Steve Jobs, sendo ele responsável sozinho por todos os desenvolvimento, na realidade os grandes projetos foram fruto de um grande trabalho em equipe, em que ele atuava direcionando as pessoas com sua visão e, em alguns momentos, se envolvendo até nos pequenos detalhes.
6. Fomente uma cultura incomparável
A concorrência não consegue copiar a cultura – esse é um dos mantras gerenciais de Bezos. Para ele, a cultura organizacional é um ativo importantíssimo para garantir liderança nos mercados em que atua, replicando o “jeito Amazon” de fazer negócios. Alguns elementos importantes dessa cultura única estão na obsessão pelos clientes, a frugalidade na operação e a constante busca por inovações de todas as naturezas.
7. Coloque as pessoas certas para fazer as coisas certas
Com o crescimento do Facebook, Zuckerberg, com apenas 23 anos, teve que buscar uma pessoa que pudesse fazer melhor que ele algumas atividades importantes. Para ele, “alguém que é excepcional em sua função não é apenas um pouco melhor do que alguém que é muito bom. Ele é 100 vezes melhor”. Sandberg na época era vice-presidente de vendas online globais e operação no Google e foi pescado porque tinha a experiência necessária para transformar o negócio de publicidade do Facebook em algo realmente grande.
8. Mantenha o motor da inovação ligado
Jeff Bezos dizia que: ”minha visão é que não há momento ruim para inovar. Você deve inovar nos bons e maus momentos – e você deve fazer isso em coisas que o seu cliente valorize”. Essa é a postura dos inovadores: a busca constante por inovações para manter o negócio atualizado.
9. Tenha senso de urgência e execução
A “mentalidade hacker”, termo que Zuckerberg utilizou na carta aos acionistas no lançamento das ações, é um mantra da forma como ele as outras pessoas trabalham no Facebook. Mover-se rápido, com alta produtividade, e “quebrar” coisas resume a prática de trabalho desejada e tem sido fundamental para o sucesso da empresa.
10. Comunique a inovação
Normalmente, em sua apresentações de lançamento de novos produtos, Jobs escolhia um vilão para mostrar aos presentes que suas inovações eram os mocinhos. No iPhone, foram os smartphones com teclados fixos. No lançamento do iPad, o papel ficou por conta dos netbooks. Em cima das fragilidades dos concorrentes, ele apresentava seus diferenciais. Havia um cuidado muito grande para mostrar tudo de novo que os produtos e serviços traziam e fazer isso chegar aos ouvidos dos clientes o mais rapidamente possível.

4 coisas que os ricos não falam – e você também não deveria

4 coisas que os ricos não falam – e você também não deveria

Descubra quais tipos de pensamento têm as pessoas que vencem no empreendedorismo

Da Redação - 05/03/2015
Acreditar no seu próprio potencial e encontrar alternativas é a melhor forma de crescer (Foto: Thinkstock)
Falar com pessoas que ascenderam financeiramente por causa do empreendedorismo é uma experiência diferente. A confiança vai além do que está na carteira: a característica tem a ver com as atitudes e o jeito de falar desse grupo de pessoas. Ao perceber isso, o americano Steve Siebold escreveu o livro “How Rich People Think” (“Como Pessoas Ricas Pensam”, em tradução literal), destacando elementos além do dinheiro que separam os ricos de todo o resto. Isso inclui algumas frases que eles não dizem, listadas no site “Business Insider”. Saiba quais são elas:
1 - “Não consigo bancar a minha ideia”
Muitos empreendedores têm grandes ideias que, na maioria das vezes, não são colocadas em prática por acharem que não terão dinheiro o suficiente para seguir adiante. Quando uma pessoa rica tem uma ideia que sabe que não poderá bancar, ela geralmente encontra outras formas de financiá-la, sem deixar a ideia de lado.
2 - “Não mereço ser rico”
Ainda tem muita gente que acredita não merecer ter mais dinheiro do que o necessário para levar uma boa vida. Já as pessoas ricas pensam da seguinte forma: “por que não eu?”. Essa crença faz com que eles se sintam muito mais motivados para perseguirem seus sonhos
3 - “Posso perder tudo”
Em vez de verem a perda como algo ruim, os ricos a enxergam como uma experiência com a qual podem aprender. Para eles, todo investimento requer estratégia e conhecimento dos benefícios e consequências. Quanto mais tentativas e aprendizados, menor é o risco de perda.
4 - “Odeio o meu trabalho”
A maioria das pessoas se arrasta todos os dias para trabalhos dos quais não gostam até que chegue o momento de se aposentarem. Os ricos sabem que o segredo da riqueza é o "combo" paixão e esforço. A primeira é o combustível para o segundo. Uma vez que você faz com que você gosta e com vontade, tudo se torna possível.