Acionistas da Dell aprovam venda da empresa por US$ 24,9 bi

Junta de acionistas de Dell aprovou a compra da empresa por seu fundador, Michael Dell, e pelo fundo Silver Lake, em uma operação avaliada em US$ 24,9 bilhões


Nova York - A junta de acionistas de Dell aprovou nesta quinta-feira a compra da empresa por seu fundador, Michael Dell, e pelo fundo Silver Lake, em uma operação avaliada em US$ 24,9 bilhões, segundo um comunicado da companhia.
A operação teve o apoio majoritário dos acionistas, inclusive sem contabilizar as ações em mãos de Michael Dell (16%) e dos membros do conselho de administração, explicou a fabricante de computadores em um comunicado.
Segundo o canal "CNBC", uma apuração preliminar apontava que 65% dos acionistas votou a favor da operação, contra 35% que expressaram sua rejeição.
A oferta representa um pagamento de US$ 13,7 por ação, além de um dividendo especial de US$ 0,13 por cada título e um dividendo adicional do terceiro trimestre de US$ 0,8.
O objetivo de Michael Dell, que fundou a companhia em 1984, é tirar a empresa da bolsa de valores para poder realizar mudanças sem a pressão de acionistas e dos mercados financeiro.
"Estou satisfeito com este resultado e me sinto com forças para seguir transformando a Dell em um líder do setor", disse Michael Dell em comunicado.
A operação é a maior saída da bolsa nos Estados Unidos desde que a cadeia hoteleira Hilton deixou de cotar nos mercados em 2007, após sua aquisição pela Blackstone por US$ 26 bilhões.

Os planos das maiores montadoras no Salão de Frankfurt

Maior salão de automóveis do mundo abre as portas amanhã para o público; para imprensa, as montadoras já anteciparam suas estratégias de negócios


O maior salão de carros do mundo

São Paulo – Começa amanhã, para o público, a 65º edição do Salão de Frankfurt, considerado o maior evento do setor automotivo do mundo, e pelo menos 150 novidades serão apresentadas por lá.
Entre carros conceitos, novos modelos e até velhos modelos repaginados, as montadorasvão usar a feira como vitrine para mostrar ao mundo suas mais novas armas de negócios.
À imprensa, algumas delas já anteciparam quais são as estratégias daqui para frente. Veja, a seguir, os planos das montadoras já anunciados no Salão de Frankfurt:

Os 10 maiores negócios fechados no 1º semestre no Brasil

Segundo relatório da Anbima, fusões e aquisições movimentaram R$ 43 bilhões nos seis primeiros meses

São Paulo - O número de fusões e aquisiçõesfoi 51% menor  nos seis primeiros meses do ano na comparação com 2012. No período, 54 negócios foram fechados, movimentando 43 bilhões de reais, segundo relatório da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (Anbima).
O volume é 32,4% menor em relação ao mesmo período do ano passado e o mais baixo desde 2008.
O setor de alimentos e bebidas liderou os negócios no período e representou 17,4% do montante total negociado. A venda da Seara Alimentos para o JBS figurou como o principal aquisição do período, fechada por 5,9 bilhões de reais.
Veja outras grandes aquisições de fusões do período:

5,4 mil funcionários devem se desligar da Eletrobras

As demissões reduziriam a força de trabalho da estatal dos atuais 28 mil para 23 mil empregados

O presidente da Eletrobras, José da Costa Carvalho Neto, disse nesta quinta-feira, 12, que afirmou que o Programa de Incentivo ao Desligamento (PID) deve fechar com uma adesão de 5,4 mil funcionários, o que reduziria a força de trabalho da estatal dos atuais 28 mil para 23 mil empregados.

Fortes vendas do varejo em julho levantam setor na Bovespa

Movimento de ações de companhias do setor nesta quinta-feira foi na contramão do Ibovespa

A surpreendente alta das vendas no varejo brasileiro em julho impulsionava as ações de companhias do setor nesta quinta-feira, na contramão do Ibovespa .
Às 12h54, as ações de Lojas Renner, Cia Hering , Natura e Lojas Americanas tinham altas de 1,1 a 2,6 por cento, enquanto o principal índice da bolsa recuava 0,6 por cento.
Pela manhã, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) anunciou que as vendas no varejo no país tiveram crescimento de 1,9 por cento em julho contra junho, ritmo mais rápido desde janeiro de 2012.
Especialistas consultados pela Reuters projetavam alta de 0,20 por cento neste tipo de comparação.
Em relação a julho do ano passado, as vendas subiram 6,0 por cento, ante projeção de alta de 3,15 por cento.
"Vieram acima das previsões particularmente os setores de tecidos, vestuário e calçados, o que acaba dando otimismo para o setor", afirmou o economista Gustavo Mendonça, da Saga Capital.
Para a LCA Consultores, o bom desempenho do setor é explicado pelo alívio da inflação nos últimos meses, em paralelo à manutenção dos reajustes salariais, que tem permitido a recomposição do poder de compra das famílias.
"A surpresa do resultado (...) sinaliza uma intensificação do ritmo de crescimento das vendas do comércio varejista no terceiro trimestre (após resultado modesto no segundo trimestre)", afirmou a consultoria em relatório.
Para a equipe de análise da Socopa Corretora, o resultado surpreendeu especialmente porque para o terceiro trimestre esperava-se que o crescimento do consumo fosse próximo de zero.
A Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e o SPC Brasil consideraram o forte crescimento uma "surpresa positiva", mas alertaram que o resultado pode ter sido reflexo da base fraca de comparação em junho, quando manifestações populares levaram lojas a fechar as portas, assim como feriados decretados por conta da Copa das 

Nova metodologia reduz prazo para entrar no Ibovespa

As empresas que fizerem um IPO ou uma operação subsequente levarão menos tempo para entrar no Ibovespa com a nova metodologia do índice

 As empresas que fizerem uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) ou uma operação subsequente (follow on) levarão menos tempo para entrar no Ibovespa com a nova metodologia do índice, anunciada na quarta-feira, 11, pela BM&FBovespa, de acordo com Eduardo Guardia, diretor executivo de Produtos e de Relações com Investidores da bolsa paulista. "Essa é uma mudança bastante positiva e um aperfeiçoamento do critério de inclusão", explicou.
Pela metodologia atual, diz Guardia, qualquer empresa que tivesse algum evento que aumentasse a sua liquidez na bolsa como, por exemplo, um IPO ou follow on, levaria um ano para poder ser elegível para entrar no índice.
"Achamos que se tiver um evento que aumentou muito a liquidez de uma empresa, a bolsa vai considerá-la no próximo rebalanceamento desde que ela tenha registrado presença em 95% dos pregões desde a data da sua listagem e atenda os critérios do Índice de Negociabilidade", explicou.
Para que uma nova empresa listada ou que tenha feito uma oferta de ação subsequente tenha suas ações incluídas no Ibovespa, seguindo a metodologia divulgada ontem pela BM&FBovespa, ela precisa cumprir os critérios de inclusão, que são: os papéis devem fazer parte do total de 85% mais negociado na Bolsa, acima dos 80% vigentes. Além disso, a ação deverá ser negociada em 95% dos pregões no período de vigência das três carteiras anteriores (também acima dos 80% atuais).
Também é obrigatório ter participação em termos de volume financeiro maior ou igual a 0,1% no período de vigência das três carteiras anteriores e não seja definida como penny stock(com valor da ação abaixo de R$ 1,00).

Ouro fecha no menor nível em um mês

Nova York - Os contratos futuros de ouro negociados na Comex, a divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), fecharam em queda pela terceira sessão consecutiva nesta quinta-feira, no menor nível em um mês.
Segundo analistas, as vendas ocorreram devido às expectativas de que o Federal Reserve vai anunciar este mês uma retirada de estímulos. Uma queda abaixo de níveis técnicos também aumentou as ordens de venda.
O contrato de ouro mais negociado, com entrega para dezembro, teve queda de US$ 33,20 (2,4%), fechando a US$ 1.330,60 a onça-troy, menor nível desde 13 de agosto.
"O ouro caiu abaixo do suporte técnico de US$ 1.350,00, o que provocou um grande número de ordens automáticas de vendas, então o movimento de hoje foi bem técnico", afirmou Gene Arensberg, editor do site analítico Got Gold Report.
O Departamento de Trabalho dos EUA afirmou nesta quinta-feira, 12, que o número de trabalhadores norte-americanos que entraram pela primeira vez com pedido de auxílio-desemprego caiu 31 mil na semana passada, para 292 mil. O resultado ficou bem abaixo da previsão dos analistas, de 330 mil. Embora os números tenham vindo melhores que o esperado, o governo americano alertou que a queda foi provocada pela falta de dados de dois Estados.
Assim, o dado deu margem para diferentes interpretações e não contribuiu para aliviar a incerteza com o Fed. Investidores vêm acompanhando de perto o desempenho do mercado de trabalho norte-americano antes da reunião de política monetária do banco central nos próximos dias 17 e 18, que será fundamental na decisão do Fed sobre a retirada de estímulos. Fonte: Dow Jones Newswires.

Eike mantém questionamento contra injeção de US$1 bi na OGX

Segundo o empresário, o documento em que afirma seu questionamento está sendo avaliado por seus assessores legais por 60 dias


São Paulo - O empresário Eike Batista encaminhou documento à OGX em que afirma que seu questionamento ao exercício da opção que o obriga a injetar até 1 bilhão de dólares na petroleira está sendo avaliado por seus assessores legais por 60 dias.
O documento foi enviado à companhia em 10 de setembro em resposta a pedidos de esclarecimentos sobre o exercício do opção pela empresa feitos pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Na sexta-feira passada, a OGX anunciou sua intenção de executar a opção concedida por Batista em 2012 para a injeção de recursos na companhia em dificuldades financeiras.
Porém, o empresário questionou o exercício da opção pela empresa, afirmando que recorreria à Câmara de Arbitragem do Mercado (CAM), dispositivo previsto em contrato divulgado pela OGX em 10 de setembro.
"O questionamento de mérito está em avaliação por meus assessores legais no período de 60 dias ora em curso previsto na referida cláusula, cabendo ainda ressaltar que me reservo o direito de defesa assegurado em lei", afirma o ex-bilionário no documento enviado em resposta à OGX.
A OGX exerceu a opção, conhecida como "put", com objetivo de obter imediatamente 100 milhões de dólares do 1 bilhão prometido pelo empresário.

"Não existe fórmula mágica para o sucesso", afirma Wizard

Dono da maior rede de ensino de idiomas do Brasil estuda mandarim, leu mais de 100 livros e tem um iPhone – mas já está pensando em trocar


Quando uma editora procurou Carlos Martins Wizard para lançar uma biografia sobre sua vida, o empresário não quis. Segundo ele, biografia é coisa que se escreve sobre gente morta ou que morre três meses depois que o livro é publicado. O jeito foi lançar "Sonhos não têm limites", livro com fatos importantes da trajetória do professor de inglês que virou dono da maior companhia de ensino de idiomas no país, o Grupo Multi.
"Em algumas páginas, os leitores irão rir; em outras, irão chorar. E ainda existem aquelas em que eles irão rir e chorar ao mesmo tempo", conta Wizard – que em 2000 acrescentou ao sobrenome a primeira das sete marcas que hoje estão sob seu comando.
Em entrevista à EXAME.com, o empresário falou sobre sua rotina, revelou seus cinco passos para o sucesso e deu conselhos ao empreendedor iniciante. Com conhecimento de causa, Wizard garante: não existe dinheiro fácil.
EXAME.com: Existe dinheiro fácil?
Wizard: Não existe fórmula mágica para ficar rico do dia para noite. Acredito que o caminho para o sucesso passa pela consciência de que o ponto principal de qualquer negócio é a satisfação do cliente. É assim que trabalhamos no Grupo Multi, que tem a missão de atender com prontidão, eficiência e alegria.

EXAME.com: Que idiomas são importantes para a vida profissional hoje?
Wizard: Considero o mandarim a segunda língua estrangeira mais importante, depois do inglês. Estudo o idioma há dois anos e, após essa entrevista, assistirei a mais uma aula com a Serena, minha professora. Além disso, recomendo que o brasileiro invista mais tempo no espanhol. Pensamos que é uma língua fácil, em função das semelhanças com o português. Porém, as diferenças existem e é importante conhecê-las.

EXAME.com: Qual é hoje sua rotina dentro do Grupo Multi?
Wizard: É difícil eu ter uma rotina única, mas tenho cinco atividades principais. Todo mês, me reúno com o conselho do grupo, do qual fazem parte membros do fundo de investimentos Kinea e conselheiros independentes. Além disso, há as reuniões da presidência, com meus filhos e o CEO do Multi, Giovanni Giovannelli. Busco também participar de sessões de treinamento com franqueados e membros da equipe e já percorri mais de 15 estados dando palestras. Por fim, me dedico ao contato com a imprensa, apresentando nossas metas e objetivos a TVs, rádios, jornais e revistas.


Profecia de Steve Jobs sobre tablets começa a se tornar real

São Paulo -- Os tablets já superaram os notebooks em volume de vendas. No quarto trimestre deste ano, vão ultrapassar também as vendas combinadas de PCs portáteis e de mesa, diz a IDC. É algo que Steve Jobs previu em 2010, pouco depois do lançamento do primeiro iPad. Para ele, PCs eram caminhões e tablets eram automóveis.
Durante o evento D8, Jobs disse: “Quando éramos um país agrário, todos os carros eram caminhões porque era disso que as pessoas precisavam nas fazendas. Mas, quando os veículos começaram a ser usados em centros urbanos, os automóveis ficaram mais populares.”
“PCs serão como caminhões. Eles ainda estarão por aí. Ainda terão muito valor. Mas serão usados por uma em cada X pessoas.” É um cenário que começa a virar realidade, como mostra a projeção da IDC.
Ela é parte de um relatório sobre o mercado mundial de dispositivos inteligentes conectados, que englobasmartphones, tablets e PCs. Esse mercado deve crescer 28% neste ano em unidades vendidas, incremento ligeiramente menor que os 30% observados no ano passado.
A projeção da IDC é que, de 2013 a 2017, o crescimento será de 58%, puxado pelas vendas de tablets e smartphones, que seguem em alta. Nesse período, as vendas de tablets devem aumentar 79%, chegando a 407 milhões de unidades em 2017. 
Vendas de smartphones vão crescer 71%, atingindo 1,7 bilhão de aparelhos. Notebooks terão crescimento de 9%, fechando 2017 com 197 milhões vendidos. Por fim, as vendas de PCs de mesa vão encolher 8%, para 123 milhões.
Quando se considera o valor comercializado, o cenário muda um pouco. Por esse critério, o crescimento neste ano será de 10,6%. Esse ritmo vai se reduzir gradualmente a apenas 3,1% em 2017.
Isso é resultado da queda do preço médio dos smartphones e tablets à medida que modelos mais baratos chegam às lojas. A IDC calcula que o preço médio de um dispositivo conectado (ou seja, a média considerando PCs, tablets e smartphones) vai cair 30%, de 462 dólares em 2012 para 323 dólares em 2017.
Outras mudanças virão nos próximos meses, também de forma gradual. “O mundo dos dispositivos já passou por diversos ciclos de canibalização que afetaram diferentes categorias. Nos últimos anos, foram os tablets que canibalizaram as vendas de PCs”, diz Bob O'Donnell, vice-presidente da IDC, num comunicado.
“Nos próximos 12 a 18 meses, acreditamos que os smartphones maiores, às vezes chamados de ‘phablets’, vão começar a competir com os tablets pequenos. Isso vai contribuir para desacelerar o crescimento das vendas de tablets”, prossegue O’Donnell. Veja na tabela e no gráfico abaixo como vai evoluar a proporção entre PCs, tablets e smartphones vendidos..

Maria Pumar produz guarda-chuva fashion e planeja franquias

A Pumar tinha tudo para acabar quando o mercado brasileiro começou a receber os produtos chineses. A fabricante de guarda-chuvas, fundada há 80 anos, no Rio de Janeiro, não tinha condições de brigar com os preços asiáticos. Os quase mil funcionários foram reduzidos para cinquenta e a concorrência dificultava cada vez mais os negócios.
Há cinco anos, os empreendedores Lúcia Pumar e o marido Emilio Cantini assumiram o controle da fábrica e investiram no guarda-chuva como um acessório de moda. “Nós somos uma grife de moda que não existe igual no país e no mundo”, diz Cantini.
Além do guarda-chuva, a pequena empresa passou a fazer outros itens para proteger os clientes dos dias de muito sol ou muita chuva, como capas, bolsas e guarda-sóis.
Em 2011, nasce o braço de varejo da empresa, a Maria Pumar, com a inauguração de uma loja, em Copacabana. Até hoje, a empresa comercializava as peças em lojas multimarcas. “A gente estava trabalhando para os outros ganharem dinheiro e a melhor oportunidade foi fazer a nossa grife”, diz. No ano passado, o faturamento foi de 12 milhões de reais. Para 2013, a expectativa é crescer 10%.
O grande desafio do negócio, segundo Cantini, é garantir um produto duradouro e que não tenha defeitos. “Atender mais esse pessoal classe A foi bom porque nos estimulou a fazer um produto de qualidade cada vez mais superior”, diz.
Com selo verde e filtro anti-UV, os produtos da marca vão de bolsas e chapéus a guarda-chuvas que não custam menos de 90 reais. O ticket médio é de 180 reais, segundo Cantini. “A gente precisa disseminar a ideia para que as pessoas entendam do que se trata. Temos que retirar a ideia do descartável, barato e prático em que se fundamente a cultura chinesa aqui.”, diz o sócio.
A empresa se prepara agora para investir 3 milhões de reais na expansão da marca. Com quatro unidades, a Maria Pumar planeja levar a grife a 50 locais com o sistema defranquias. “A nossa estratégia está sendo abrir o maior número de lojas possível para ter visibilidade do produto. A ideia é a partir de março e abril começar a formatar franquias para dividir essa tarefa. A opção é pelo modelo quiosque no início para não empacar muito dinheiro em loja”, afirma. 

O investimento em uma franquia deve ser a partir de 150 mil reais. Os estados mais cotados para receber pontos de venda da grife são Paraná, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Pará e Sergipe.

Totósinho deve faturar R$ 8 mi com minilanches

Especializada em lanches e doces para festas, a empresa gaúcha Totósinho planeja ganhar o mercado paulista e foca no serviço de entrega para se destacar. O nome curioso é uma referência aos sanduíches com salsicha que deram origem ao negócio.
Criada em 1993, a empresa foi comprada em 2007 por Maurício Sirotsky Neto. Aos 27 anos, o neto do fundador do Grupo RBS começa a esboçar um plano de expansão para o negócio. “A operação em São Paulo serve como projeto piloto para em um futuro próximo fazer um plano de franquias”, conta.
A chegada à capital paulista deve fazer a empresa crescer 30% neste ano. Segundo Sirotsky, a cidade deve ter, em breve, 40% do volume de entregas de Porto Alegre. “São Paulo tem um mercado gigantesco e só na área que a gente entrega tem uma população residente e que trabalha praticamente do tamanho de Porto Alegre”, diz o empreendedor.
O investimento para iniciar o negócio foi de 1 milhão de reais. “A gente segue investindo em equipamento, reforma da loja, de produção e em comunicação”, conta. Para este ano, o faturamento esperado é de 8 milhões de reais, sendo 25% vindos de São Paulo. “A gente tem uma expectativa bem conservadora, mas sabe que tem potencial para ser maior que Porto Alegre”, explica.
Até o momento, 41 bairros de São Paulo compõem a área de entrega da Totósinho, entre eles Brooklin, Itaim Bibi e Vila Olímpia. “A ideia é no final desse ano já começar a trabalhar em um segundo ponto para aumentar essa zona de entrega”, afirma.
Hoje, a empresa contabiliza a venda de 4 milhões de salgados, 1 milhão de docinhos e 15 mil bolos por ano. “Nosso foco é estar presente em todo tipo de confraternização, tanto na festinha de casa como na festa da empresa”, diz. Os pedidos podem ser feitos até uma hora antes da festa. 

Empresa aposta em produtos naturais e fatura R$ 4,2 mi

A dificuldade para encontrar produtos saudáveis e saborosos motivou a empresária Camila Brennand Fortes a estudar esse mercado.
Seis meses depois, e com um plano de negócios em mãos, a empreendedorainaugurou uma fábrica de alimentos orgânicos. A Monama já faturou R$ 4,2 milhões em 2012 e pretende alcançar R$ 7,5 milhões em 2013.
A ideia era começar a empresa com uma linha de sucos. Mas o relatório da consultoria contratada mostrou que brigar com as grandes marcas seria um caminho árduo e custoso.
A saída foi apostar em granola e barras de cereais, inicialmente vendidas pela internet. “A estratégia é levar os orgânicos para o maior número de pessoas. E a barra de cereal é um produto barato, fácil de levar e (o cliente) pode comer a qualquer hora”, explica.
O e-commerce idealizado pela empreendedora, entretanto, não deu os resultados esperados logo no início da operação, mas o faturamento foi alavancado pelas vendas em supermercados. Hoje, a demanda do varejo representa 98% do faturamento.
A preocupação da Monama é lançar produtos orgânicos com diferencial. Em 2012, o empreendimento lançou a semente de chia, óleo de coco, chocolate, creme de avelã e pão de chia - com textura semelhante a um pão de queijo e vendido congelado.
Para 2013, a previsão é lançar uva passa, mel, castanha de caju e uma linha de “baby food” com papinha, suplementos e biscoitos.
No fim do ano passado, Camila ganhou como sócia a empresária Bia Antony, ex-mulher do jogador Ronaldo. No mesmo período, elas iniciaram a busca por novos negócios e encontraram o Mercado Apanã, que funciona em Perdizes.
Chamou a atenção da empreendedora o fato de o comércio operar com entregas. Camila e Bia entraram no negócio como sócias e planejam expandir o mercado: a ideia é abrir 20 lojas em cinco anos. A segunda unidade será inaugurada em maio, na Rua Augusta.

Empreendedores investem em iogurtes feitos sem pressa

São Paulo – Baunilha polinésia, kiwi, caramelo de Bali e framboesa são alguns dos sabores dos iogurtes naturais da Delicari. Fundada em dezembro do ano passado, a marca tem o propósito de fabricar iogurtes como antigamente.
Os sócios Gustavo Succi, Gabriela Borges, Maurício Amaro e Craig Bell são os empreendedores à frente do negócio.
A ideia surgiu quando Gabriela entrou em contato com o neozelandês Bell, que também é dono da Leitíssimo, produtora de leite . Segundo ele, o investimento para abrir o negócio foi em torno de 2 milhões de reais.
Na fórmula não há conservantes, aromatizantes, emulsificantes artificiais ou corantes. Os sócios desenvolveram um sistema de produção artresanal em que os ingredientes utilizados são o leite, da Leitíssimo, frutas, fermento lácteo e um pouco de açúcar. Cada iogurte, de 170 gramas, é vendido, em média, a 4 reais. 
A MIE Brasil, empresa que cria e desenvolve marcas de alimento, dos sócios Succi, Amaro e Gabriela, administra a Delicari e a linha de produtos Retratos do Gosto, feita em parceria com o chef Alex Atala. Na loja da Delicari, localizada na Vila Nova Conceição, na capital paulista, os clientes podem encontrar iogurtes, sorvetes e outros produtos como granolas da marca Retratos do Gosto. Os laticínios também podem ser entregues via sistema delivery. 
Gabriela explica que o principal desafio no começo do negócio era a dificuldade de tomar algumas decisões estratégicas com a falta de informação sobre o mercado. 
A equipe de produção e comercial da Delicari conta com nove pessoas. Para Bell, o desafio para escalar o negócio são os custos. “Não temos poder aquisitivo para negociar o preço das embalagens, por exemplo”, explica.
O público-alvo da marca são pessoas com alto poder aquisitivo e que buscam produtos derivados de leite com qualidade. “Existemconsumidores cada vez mais exigentes, com poder de compra e interessados na fonte da comida”, explica Bell. Em média, são vendidos 15 mil potes de iogurte ao mês.

Rede de franquias fatura R$ 8 mi com o aumento do estresse

Segundo Gustavo Albanesi, proprietário do Buddha Spa, a pequena clínica de shiatsu seria só um negócio paralelo de dois executivos do mercado financeiro. “O negócio acabou evoluindo, tendo um resultado bastante satisfatório e a gente investiu mais”, conta.
Em 2008, Albanesi deixou o mercado financeiro e focou na expansão da rede de spas. “Eu abri uma boutique de assessoria financeira e voltei os esforços para expandir o Buddha Spa de forma mais alavancada”, diz. Parte desta estratégia foi abrir franquias da marca para fazer a rede crescer.
Depois de inaugurar unidades próprias em 2008 e 2010, as franquias pareceram ideias para a marca. “A gente abriu franquias por entender que era o modelo que permitia a expansão mais rápida e mais interessante para expandir com maior velocidade, sem precisar descapitalizar antes”, explica.
Para ele, a inovação nos serviços foi essencial para o negócio ganhar mercado. “Talvez seja o primeiro day spa do Brasil. Estamos sempre trazendo tendências internacionais”, diz. Hoje, além de empreendedor, Albanesi também é presidente da Associação Brasileira de Clínicas e Spas (ABC-Spas), responsável pela organização de eventos como o Spa Week, que dá descontos em clínicas e spas durante uma semana.
Segundo ele, o grande desafio para fazer o negócio crescer foi cultural. “O momento que a gente viveu não tinha muitos spas e tudo era novidade. Isso acabou nos favorecendo. Mas o grande desafio foi cultural, as pessoas não estavam acostumadas a fazer massagem ou estética de maneira mais ampla”, indica.
Hoje, a rede de spas tem sete unidades na cidade de São Paulo, sete no Rio de Janeiro, uma em Ribeirão Preto, interior paulista, e uma em Caldas Novas, em Goiás. Ao todo, a rede opera com três unidades de spas próprios e outras 13 franqueadas.
Neste ano, a empresa pretende atingir faturamento de 8,5 milhões de reais; no ano passado, a rede faturou 6 milhões de reais.
São três modelos principais de franquias hoje. As lojas de rua, com 120 a 300 metros quadrados, exigem investimento de até 350 mil reais e podem faturar entre 50 mil e 70 mil reais.
Há o formato de spa em hotéis, como a unidade de Caldas Novas, com investimento a partir de 180 mil reais e faturamento semelhante ao de lojas de rua. Outro modelo é o de spas em academias, que exige 40 metros quadrados e investimento a partir de 80 mil reais. O faturamento varia de 20 mil a 60 mil reais.
Expansão
Para se consolidar como a maior rede de franquias de spa, a empresa foca nas microfranquias, as de investimento mais baixo. “Em 2014, a gente pretende continuar nos modelos de menor investimento, em empreendimentos comerciais e hotéis, e gerar demanda maior e atratividade para o franqueado”, conta Albanesi.
A meta é seguir abrindo de 8 a 10 unidades por ano, chegando a 50 novas franquias nos próximos cinco anos. Para isso, comprar clínicas e spas também está nos planos da empresa. “A gente tem crescido em um modelo interessante, por meio de fusões e aquisições, compramos nove espaços que já estavam operando e transformamos no Buddha. É um modelo que permite crescer de maneira rápida”, diz